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Orçamento SEO: 12 itens essenciais

Orçamento SEO: 12 itens essenciais

Então você já se convenceu da importância da busca orgânica e agora vai procurar por um orçamento SEO para colocar a mão na massa.

No contexto de investimento em SEO, normalmente as empresas consideram duas opções:

  • internalizar o projeto de SEO ou;
  • contratar suporte externo, que pode ser uma agência ou um profissional especializado.

Aqui vamos abordar o contexto de uma empresa que ainda está começando com posicionamento no Google, e, como o seu foco é no seu produto (e não em marketing), a saída mais interessante é contar com suporte externo.

Nesse contexto, ao conversar com uma agência de SEO, é importante observar certos pontos que são essenciais, e que trarão tranquilidade para o decisor que o projeto dará certo no longo prazo.

Vamos lá?

Quando fazer um orçamento SEO?

Quando fazer um orçamento SEO?

Antes de entrarmos nos 12 itens, vale lembrar que todo investimento tem hora, e enveredar por uma prática que demanda dedicação e comprometimento como o SEO pode trazer somente estresse para a sua empresa.

Ou seja, investir em SEO não é para todo mundo, e como já batemos em outros artigos por aqui, é necessário considerar alguns pontos:

  • a sua empresa já tem vendas?
  • existe um pouco de maturidade digital? Já fez site? Já anunciou em Google Ads?
  • existe capital disponível para investir em um projeto que vai levar no mínimo 12 meses e vai consumir tempo e dinheiro mensalmente?

Claro, existem outros fatores a serem considerados.

Só que esses normalmente são os mais cruciais. Se você respondeu “não” a qualquer uma dessas perguntas, pare e avalie um pouco.

O SEO é bastante poderoso e traz muito potencial, mas somente se você estiver disposto a se dedicar.

Agora, se a resposta é sim para os pontos que levantamos, a hora é agora.

E esteja certo, com o investimento em busca orgânica, sua empresa potencializará resultados que não são tão simples de serem atingidos em outros canais:

  • autoridade na busca;
  • visibilidade orgânica;
  • mais visitas no site (sem custo incremental);
  • mais cliques na sua página (sem custo incremental);
  • mais oportunidades de negócio.

Orçamento é planejamento

Certamente você já pediu orçamentos de coisas mais corriqueiras. Um bombeiro, um pintor, o conserto de um eletrodoméstico.

Nesses casos, a coisa é mais simples, afinal, já sabemos mais ou menos o que o profissional vai fazer.

Mas considere um investimento maior. Uma reforma da sua casa.

Aqui estamos falando de milhares de reais e muitos meses de poeira e gente quebrando as paredes de onde você mora.

Isso você já sabe. Mas com certeza todos nós vamos querer saber:

  • o que vai ser feito?
  • por que?
  • em quanto tempo?
  • de que forma?
  • qual o custo?
  • por que a sua empresa é a melhor para fazer isso?

Ou seja, não importa o quão especializado seja o serviço.

Ninguém vai entregar uma soma considerável de dinheiro para um fornecedor se não tiver clareza do que ele vai fazer.

Aqui, o ponto que estamos batendo é: orçamento é planejamento.

Sim, claro. O “quanto custa” é um fator crítico. Nem vale avançar na conversa se não existe interesse e verba.

Só que, passado esse ponto, a agência ou profissional de SEO precisa explicitar no seu orçamento os pontos acima.

A proposta, no fim das contas, precisa trazer um plano de ação, um planejamento, ainda que superficial.

Então, se o orçamento SEO que você está recebendo não esclarece esses fatores, talvez não valha a pena arriscar com essa agência. Talvez seja melhor buscar outras.

Falemos um pouco dos itens essenciais que o orçamento SEO deverá trazer para sua empresa realizar uma transação de negócios tranquila.

1. Indicadores de sucesso

1. Indicadores de sucesso

Entrando nos itens essenciais, vale comentar que as conversas e alinhamentos iniciais já foram estabelecidos:

  • você identificou a necessidade de SEO;
  • buscou agências e profissionais no mercado;
  • conversou com a agência e detalhou as suas necessidades;
  • os especialistas de SEO analisaram o seu contexto e;
  • foram até você apresentar o orçamento.

Ou seja, aqui já entramos no momento onde a agência de SEO precisa provar valor e explicar como o seu serviço funciona.

E um dos pontos essenciais (que talvez não venha no começo da proposta) que precisam estar claros são os indicadores de sucesso.

Afinal, estamos falando de um trabalho constante. Onde a sua empresa vai pagar para o fornecedor trabalhar o SEO.

Mas como será medido o retorno deste investimento? Como você vai saber se o seu dinheiro está sendo gasto corretamente?

Esse cenário nem sempre é tão objetivo, já que existem empresas com conhecimento variável sobre SEO.

Então, o ideal é que o orçamento considere dois tipos de indicadores:

  • indicadores estratégicos;
  • indicadores táticos.

Indicadores estratégicos

Estes são os números de negócio.

São as informações relevantes para o CEO, para o dono, para a pessoa não técnica. Normalmente, para quem não faz parte do marketing.

O objetivo aqui não é entrar no mérito da entrega e da execução da agência, mas sim do resultado do
trabalho.

Em termos de SEO, indicadores estratégicos normalmente são:

  • visitas orgânicas;
  • leads orgânicos;
  • oportunidades orgânicas;
  • vendas orgânicas;
  • ROI.

Nem sempre é possível ter todos esses dados, já que vendas e ROI, principalmente, podem depender da acessibilidade ao comercial da empresa.

Os outros, porém, devem constar obrigatoriamente no orçamento de SEO e consequentemente, nas rotinas de trabalho da agência ou profissional.

Indicadores táticos

Aqui são indicadores do dia a dia.

Esses provavelmente serão mais acompanhados pelo gerente ou analista de marketing da empresa, que terá interesse em monitorar mais de perto as execuções da agência de SEO.

É importante lembrar que esses números nunca devem substituir os indicadores estratégicos.

O fornecedor deve tratar de ambos, ou, se a empresa não tiver alguém responsável pelo marketing, abordar somente os estratégicos.

As métricas mais táticas normalmente passam por:

  • posição no Google por palavra-chave;
  • posição no Google por página;
  • páginas com mais tráfego;
  • palavras-chave com mais tráfego;
  • páginas com mais visitas;
  • palavras-chave com mais visitas;
  • páginas com mais conversões;
  • palavras-chave com mais conversões;
  • taxa de rejeição por página;
  • tempo na página por página;
  • dentre outros!

A presença de indicadores na proposta a ser recebida irá garantir que a sua empresa tenha como olhar para o resultado real, independente das execuções técnicas da agência.

2. Análise de contexto

Como já falamos, a apresentação do orçamento SEO parte do princípio que você já conversou com o especialista.

E nessa conversa, foram explicitados aspectos que diferem de empresa para empresa:

  • público-alvo;
  • maturidade digital;
  • processos de marketing atuais;
  • processos de vendas atuais;
  • dores específicas de negócio.

Com essas informações, a agência também poderia observar o seu contexto atual em termos digitais:

  • qualidade do site;
  • conteúdo disponível;
  • tráfego orgânico;
  • leads orgânicos;
  • concorrência;
  • links externos.

Então, estamos falando de mais de 11 fatores que irão mudar totalmente de uma companhia para outra.

E, considerando isso, seria possível um orçamento genérico de SEO atender duas empresas diametralmente opostas?

Certamente não.

Não se trata de uma solução padronizada. Ela deve ser customizada para cada empresa.

E, por mais que a execução não varie, o contexto precisa ser considerado. A agência de SEO precisa explicitar no orçamento itens como:

  • quanto de tráfego orgânico sua empresa já tem?
  • qual a taxa de conversão e os leads vindos do Google?
  • qual a visibilidade orgânica? Seu site aparece nas buscas?
  • o site está bom? Precisa ser refeito?
  • e o conteúdo? Pode ser aproveitado? De que forma?
  • como está a concorrência? Melhor? Pior? É um oceano azul ou vermelho?

No fim das contas, se a agência ou profissional não perguntar nada sobre o seu negócio e não avaliar nem um ponto do contexto orgânico atual, dê um passo atrás.

Isso porque, sem essa análise de contexto, é bem provável que o fornecedor irá te oferecer uma solução genérica. A mesma que ele propõe para qualquer um que o procura.

E qual a regra para soluções genéricas? Elas não funcionam para todo mundo.

Em um contexto de SEO, onde o cenário é naturalmente complexo, propostas sem considerar uma análise de contexto dificilmente trazem resultados.

3. Definição do público

Se você é de uma agência ou é um profissional de SEO, sei exatamente o que você está pensando.

“Está me dizendo que eu preciso fazer isso tudo antes de apresentar um orçamento? Ficou maluco?”

Calma. A idéia aqui é listar o que o orçamento precisa prever, e não o que ele deve ter.

Ou seja, a definição de público, que envolve pesquisa, briefing, levantamento de dados e outros detalhes não vai ser feita antes de apresentar um orçamento.

Até porque, nenhum decisor vai te dar insumo para levantar tais informações se ele ainda está cotando com várias agências ou profissionais.

Essa lógica também se aplica a outros itens citados mais abaixo. Eles devem estar no orçamento. A agência deve deixar claro que eles serão feitos assim que a contratação for efetivada.

Dito isso, voltemos ao tópico em questão, definição de público.

A essencialidade deste item estar na proposta de trabalho é bem óbvia:

“Vamos fazer SEO para atrair quem?”

Ou seja, praticamente tudo que faz parte da rotina de conquistar posições no Google deve partir do público.

As palavras-chave, intenções de busca, o conteúdo, o site, etc. Tudo isso vai depender da persona, dos detalhes dela.

Estamos falando de:

  • idade;
  • região;
  • renda;
  • interesses;
  • hábitos;
  • dores;
  • ansiedades;
  • objetivos;
  • como a empresa pode ajudar.

Se o orçamento SEO não estiver falando de determinação de audiência, de entender com quem a empresa irá conversar, é bem provável que estejamos diante novamente de uma proposta genérica.

Provavelmente, um plano de trabalho mais orientado ao SEO onpage, onde o profissional ou agência irão limpar erros técnicos do site, deixando ele com o código mais limpo.

Só que isso é a mesma coisa de deixar a sua loja bonita, mas continuar com os produtos errados, o atendimento ruim e as vitrines mal planejadas.

Vai funcionar? Eu acho que não.

4. Palavras-chave e intenção de busca

4. Palavras-chave e intenção de busca

Se o orçamento está prevendo a definição de público, ótimo!

Agora, no entanto, é necessário considerar o contexto de SEO.

Afinal, de que se trata trabalhar a busca orgânica?

Fazer com que o usuário ache o seu site ao realizar uma busca. Só isso. Nada mais.

E seria possível entrar nesse mérito sem saber quais as palavras que ele digita no Google? Certamente não.

Então, um bom trabalho de SEO também precisa considerar o levantamento, mapeamento e definição dessas palavras-chave.

Afinal, elas é que irão guiar não só a otimização das páginas, mas também a criação de novos textos com o objetivo de ranquear para esses termos.

E não estamos falando de simplesmente fazer uma lista do que você acha. É crucial conversar internamente e com o cliente para saber as dúvidas e perguntas feitas ao Google.

E, depois disso, considerar ferramentas como o Google Keyword Planner para estabelecer se essas são de fato as palavras a serem focadas:

  • qual o volume de busca desse termo?
  • qual o grau de concorrência?
  • como são os resultados que o Google mostra?

Ou seja, não basta fazer uma lista e sair produzindo e otimizando. É necessário ver se de fato as pessoas pesquisam usando esses termos.

Intenção de busca

Não necessariamente esse item estará explícito na proposta. Até porque se trata de uma questão subjetiva dentro do contexto da definição das palavras-chave.

O que estamos dizendo é que, além de saber quais as palavras focar, deve-se também saber o que o usuário quer como resposta ao usar um termo de busca:

  • um texto?
  • um vídeo?
  • uma planilha?
  • uma imagem?
  • uma informação rápida?

Produzir conteúdo e otimizar o site sem levar isso em consideração provavelmente inutilizará os seus esforços de SEO.

Então, por mais que isso não esteja explícito no orçamento SEO, procure pela intenção de busca no discurso da agência ou profissional.

E, se isso não for mencionado, pergunte.

5. Otimização do site

5. Otimização do site

Provavelmente você já sabe o quanto a experiência do usuário é importante para se ter bons resultados em marketing digital.

Afinal, quem quer tentar fazer uma compra ou buscar uma informação em um site lento, que não funciona no celular, com fonte pequena e navegação confusa?

Agora, o ponto que nem todos sabem é que essa experiência, todos esses fatores, também são detectáveis pelo Google.

E isso nem é lá tão complexo. Com certeza, o gigante das buscas analisa diversos sinais para considerar a experiência do usuário no seu site.

Mas existe um sinal muito óbvio: o tempo no site.

Considere que alguém fez uma busca. E sabe-se que a intenção de busca é por uma resposta mais densa, que certamente exigirá mais de 30 segundos de leitura.

E então, o usuário acha o seu resultado no Google, que deveria responder essa pergunta. Só que aí, ele entra no seu site e sai em menos de 30 segundos.

O que o buscador entende? Seu site é ruim. E o Google te joga lá pra baixo nos resultados de busca.

Com isso, obviamente, fica claro que não se pode fazer SEO sem melhorar o site. E aqui, na prática, é comum esbarrarmos em alguns contextos:

  • o site é ruim, mas a empresa não quer fazer outro;
  • a gestão do site é feita internamente ou por outra empresa;
  • não há como dar manutenção no site devido à linguagem que ele foi feito.

Ao considerar o orçamento, a agência de SEO precisa levar esses pontos em consideração, e explicitar como eles serão abordados.

O site é ruim, mas a empresa não quer fazer outro

Em termos de site ruim, estamos falando de:

  • lentidão;
  • funcionamento no celular defasado;
  • navegação confusa;
  • orientação à conversão inadequada.

Na prática, estamos falando de encher um balde furado.

Se a sua empresa insiste em não mexer no site, porque gosta dele, porque foi feito recentemente ou por qualquer outro motivo, o fornecedor precisa deixar claro no orçamento que isso é um gargalo, e precisará ser tratado cedo ou tarde.

A gestão do site é feita internamente ou por outra empresa

Em princípio, isso não é um problema.

A questão aqui é que o modus operandi será focado em um processo de auditoria SEO.

Ou seja, trocando em miúdos:

  • a agência ou profissional de SEO faz um diagnóstico do site;
  • o fornecedor envia uma lista de correções e otimizações para os responsáveis pelo site;
  • as correções e otimizações são realizadas;
  • a agência realiza uma conferência dos ajustes;
  • é gerada uma lista com novas correções;
  • e voltamos ao início.

Então, o trabalho da agência de SEO será mais estratégico e menos tático.

A execução, em termos de otimização de site, fica por conta da equipe interna ou de outro fornecedor.

No entanto, isso pode virar um problema se:

  • os responsáveis pelo site não têm tempo, verba ou alocação para fazer os ajustes;
  • quem irá fazer as correções não possui expertise técnico para tanto;
  • existe uma “concorrência” entre os gestores do site e agência de SEO.

A responsabilidade de quem irá fazer o orçamento SEO é mapear esses riscos antes e ao apresentar a proposta, para garantir que eles não travem o processo posteriormente.

Não há como dar manutenção no site devido à linguagem que ele foi feito

Esse é um caso grave onde o site está pronto, mas ninguém consegue mexer nele.

Nem o fornecedor antigo, nem a equipe interna e nem a agência que irá prestar os serviços de SEO.

O que acontece aqui? Não tem otimização de site.

E como sem otimização de site não tem resultados orgânicos, não existe muita opção senão jogar o site fora e fazer outro.

Agora, assim como acontece no caso do site ser ruim mas a empresa não querer mudar, se não existe interesse em refazer a página da empresa, estamos falando de um trabalho capenga de SEO.

No fim das contas, a otimização de site pode esbarrar em vários aspectos técnicos. E isso é bem comum.

O importante é que durante o processo de orçamento isso seja explicitado para não haver desgastes posteriormente.

6. Produção e otimização de conteúdo

6. Produção e otimização de conteúdo

Um trabalho efetivo de SEO não pode ser privado da produção de conteúdo.

Possivelmente você encontrará outros profissionais que discordam ou que pelo menos colocam a sua orientação técnica de SEO mais na questão onpage, ou seja, na otimização de site.

Só que, no nosso entendimento, fazer SEO tem como objetivo final gerar tráfego orgânico.

E como fazer isso sem criar respostas para as perguntas que as pessoas fazem no Google? Sem produzir conteúdo?

Não vemos como.

Então, produzir conteúdo, seja em vídeo, texto, imagem ou afins (lembre-se da intenção de busca) é essencial para atingir resultados na busca orgânica.

E isso pode ser feito de algumas maneiras:

  • agência de SEO pode produzir o conteúdo;
  • o fornecedor pode trazer um parceiro para produzir os materiais (um freela ou empresa);
  • a empresa pode se organizar para fazer os textos.

Antes de escolher o caminho, porém, é importante dar um passo atrás e considerar alguns detalhes:

  • o Google valoriza conteúdo robusto, único e diferenciado;
  • respostas e textos genéricos qualquer um pode fazer;
  • pagar alguém para escrever é relativamente barato e rápido de providenciar;
  • o seu texto precisa agradar o usuário e o Google para conquistar posições na busca.

O que precisa ficar claro é que não adianta sair produzindo vários textos de menos de 500 palavras, pegar conteúdo dos outros (mesmo citando fonte) ou colocar notícias da sua empresa no site.

Você precisa de conteúdos extensos, que de fato respondem às perguntas do seu público. Textos que ele não encontra no seu concorrente.

E aqui a responsabilidade da agência ou profissional de SEO é:

  • como vamos ter frequência de produção?
  • como vamos garantir a qualidade dos textos?
  • como vamos buscar ter melhores respostas que a concorrência.

Isso precisa estar no orçamento. E algumas formas são possíveis:

  • a empresa dar insumos de conteúdos (entrevistas, questionários, textos brutos) e a agência cuidar de lapidar e aplicar a redação web;
  • a agência contratar alguém do mercado, que tenha expertise técnico e saiba escrever para o ambiente digital;
  • a empresa se comprometer a produzir o conteúdo (esse é mais difícil de concretizar).

Agora de nada adianta isso tudo se a agência de SEO não prever a otimização do conteúdo.

A otimização de conteúdo é indispensável

Se a proposta que está no orçamento é sair produzindo texto atrás de texto sem medir a performance e ranqueamento de cada um e aplicar melhorias para o texto subir nos resultados de busca, então esse plano de trabalho é falho.

Nesse sentido, o fornecedor precisa prever que irá:

  • medir o tráfego e os leads de cada conteúdo publicado;
  • acompanhar a posição desse material no Google;
  • comparar os detalhes do conteúdo com os outros que disputam posição nos resultados de busca;
  • identificar pontos de melhoria (reduzir url, melhorias títulos, estender conteúdo, adicionar vídeos e imagens, etc).

Só assim o trabalho de SEO garante mais posições na busca e mais visitas orgânicas.

Procure por esses pontos na proposta de posicionamento no Google. Como será produzido, e principalmente, otimizado o conteúdo.

7. Aquisição e gestão de backlinks

Essa é a rotina de SEO que ainda gera um pouco de discussão.

Por backlinks, estamos falando dos links externos apontando para o seu site.

São, essencialmente, “votos de confiança” oferecidos por outras empresas ou blogs para a sua página.

Esses links externos são fatores de ranqueamento extremamente relevantes, já que eles indicam para o Google que o site tem reputação, e consequentemente, merece mais posições na busca.

Então, quanto mais backlinks melhor, certo?

Só que conquistar esses votos de confiança não é fácil, e muitos especialistas de SEO defendem que isso deve ser feito de forma “natural”.

Na prática, as pessoas devem achar o seu conteúdo e ele deve ser tão bom que elas irão criar um backlink para ele.

No entanto, como você pode imaginar, esse processo é muito lento, e por isso vale sim considerar um trabalho mais ativo para conquistar essas indicações.

Estamos falando de:

  • identificar canais (sites, blogs, portais) que tenham relação com o seu segmento, e possam ter links para o seu site;
  • planejar como abordar esses canais para começar um relacionamento (enviar email, ligar, etc);
  • oferecer alguma forma de entrega de valor que gere links (um guest post, adicionar conteúdo, colocar um link em uma menção já existente);
  • manter o relacionamento com o canal para tentar garantir os links;
  • acompanhar a evolução e aquisição de links.

No fim das contas, é um trabalho bastante artesanal, mas que não pode ser descartado, dada a sua relevância para os resultados.

Em termos de entrega, não é factível esperar resultados frequentes em termos de aquisição de links.

Podem haver meses onde serão adquiridos 50 links e períodos onde nenhum será conquistado. Da mesma forma, 1 link conquistado pode valer por 100 outros, dada a sua relevância e reputação.

Aqui, o que deve ser garantido é a execução constante, para que os resultados venham cedo ou tarde.

Procure por isso no orçamento SEO. Veja com o fornecedor como ele irá trabalhar e manter a rotina de gestão de backlinks.

8. Rotina de monitoramento e relatórios

Quando se fala de SEO, estamos falando de longo prazo.

E uma analogia que costumamos fazer é com uma aplicação financeira. E os aspectos em comum são:

  • você precisa ter paciência;
  • não adianta olhar a oscilação diária;
  • é importante definir um objetivo;
  • você deve saber quais números acompanhar;
  • deve existir um período de monitoramento.

Isso tudo funciona da mesma forma em termos de resultados orgânicos.

Mas o que certamente não irá funcionar será sua empresa deixar o dinheiro rodando sem acompanhar os resultados ou a agência ou profissional não oferecer uma rotina de prestação de contas.

Isso não é raro de acontecer, e pode trazer problemas graves:

  • sua empresa não está tão interessada. E com isso, não se envolve, não vê valor e acaba só esperando terminar o contrato para cancelar o trabalho.
  • a agência de SEO acaba não mantendo a execução diária, e o resultado incremental da busca orgânica nunca acontece.

Para evitar esses cenários, é importante alinhar durante a proposta:

  • qual a rotina de monitoramento?
  • quais relatórios serão entregues? Com qual frequência?
  • o que conterão os relatórios?

O ideal é que exista um alinhamento mensal, e que ele explicite a evolução estratégica e tática do projeto. Abordando os indicadores que citamos no primeiro tópico.

É importante que o relatório mensal também ofereça uma análise de contexto, indo além dos números.

Aqui o fornecedor deve oferecer conclusões e idéias para otimizar o trabalho nos meses a seguir.

9. Prazos

Em um projeto onde o foco no longo prazo é crucial como é o caso do SEO, prazos podem acabar ficando em segundo plano.

O problema é que, por mais que a empresa inicialmente se comprometa em ter paciência, isso não impede que a ansiedade exista.

Ou seja, nenhuma companhia vai colocar seu dinheiro no trabalho e ficar por meses a fio sem querer saber o que está acontecendo.

E, como já abordamos, o trabalho de busca orgânica normalmente passa por momentos chave no começo:

  • briefing;
  • planejamento;
  • ativação;
  • execução.

Durante a execução, também ocorrem atividades que precisam ter sua recorrência assegurada:

  • correções no site;
  • otimizações no site;
  • novas pautas de conteúdo;
  • novos conteúdos;
  • otimização de conteúdos;
  • rotinas de gestão de backlinks.

A partir desses pontos, o orçamento precisa explicitar como serão os prazos, recorrentes ou não, para cada atividade:

  • quais as datas para os processos iniciais? Briefing, planejamento, ativação?
  • qual a frequência de otimizações e correções no site? Quais os entregáveis?
  • quando serão entregues conteúdos para validação?
  • qual a rotina de aquisição e gestão de backlinks?

Esclarecidos esses prazos e rotinas, o orçamento SEO fica mais claro e a decisão da contratação fica mais fácil de ser tomada.

10. Investimento

Esse tópico é bem claro e dificilmente ele não estará presente no orçamento.

No entanto, como dito aqui, a proposta de SEO pode variar um pouco de acordo com a metodologia da agência:

  • gestão completa (otimização de site, conteúdo e backlinks);
  • gestão completa, mas sem a execução da otimização (auditoria);
  • somente auditoria e entrega de correções pontuais;
  • somente produção de conteúdo.

Nesse sentido, o valor a ser pago para o projeto de SEO poderá ser um investimento mensal ou pontual.

O que é importante aqui é a sua empresa se perguntar:

  • pelo que estou pagando?
  • quais os entregáveis?
  • quais os resultados esperados?
  • o custo benefício faz sentido?

Lembre-se que a questão não é preço, é valor. Não é o que você está pagando, é o que esse investimento irá gerar de volta.

Se a sua empresa está olhando só para o preço (e ignorando o resto), é pouco provável que o projeto irá dar certo.

11. Expertise da empresa ou profissional

11. Expertise da empresa ou profissional

Por expertise, estamos falando não só de conhecimento técnico, mas também de experiência.

Afinal, você está contratando um especialista, está conversando sobre um orçamento com alguém que domina a área de SEO.

Então, certamente, sua empresa quer uma solução adequada, robusta e que trará resultados.

E você deve saber como a era da informação facilita uma pesquisa e abertura de uma empresa focada em algo intangível, que é o caso do marketing digital.

Isso quer dizer que uma agência ou profissional com pouca ou nenhuma experiência irá dar errado?

Claro que não, mas é importante saber onde você está pisando.

Se o objetivo é experimentar, testar e pagar menos por isso, pode valer a pena sim pegar um freela ou alguém que estudou muito mas tem pouco tempo de mercado.

Mas se sua empresa quer mais garantias, mais tranquilidade e maturidade no serviço, o cenário será investir mais e ter mais entregas em troca.

No fim das contas, pegue o orçamento e avalie:

  • a agência faz só SEO? Ou outras coisas?
  • quanto tempo de mercado tem esse especialista?
  • qual a estrutura e equipe?
  • quem são os clientes?
  • existem cases de sucesso? (mais no próximo tópico).

E principalmente, converse.

Se você tem dúvidas, se leu ou ouviu alguma coisa a respeito de SEO, pergunte antes de fechar o contrato.

O bom profissional (ou agência de SEO) irá te oferecer respostas. E são essas respostas que você deve considerar ao tomar uma decisão.

12. Cases de sucesso

12. Cases de sucesso

Cases de sucesso de SEO não são tão simples de serem construídos.

Isso porque estamos falando de projetos que levam tempo, exigem dedicação e, principalmente, dependem de uma boa sinergia entre a agência e a empresa contratante.

Só que, o que você está buscando, são resultados muito claros:

  • tráfego orgânico;
  • leads orgânicos;
  • ROI.

E realmente não é uma pergunta tão fora de contexto questionar o especialista: “você já fez entregou esses resultados para alguém?”.

Afinal, a agência está te prometendo esse sucesso. E se esses números já foram entregues para alguma empresa, a chance que a sua também conquiste bons resultados é maior.

Sendo assim, procure por cases de sucesso no orçamento.

Observe fatores como tempo, resultados obtidos e satisfação da empresa em questão.

Aproveite para sanar suas dúvidas. Questione os desafios. Busque fazer um paralelo com o seu negócio.

Se a empresa ou profissional não tiver cases, considere o mesmo raciocínio do expertise.

Provavelmente o investimento será menor, e você receberá de acordo com o que está pagando.

Mas, se o orçamento SEO oferecer cases, certamente sua empresa poderá avaliar com mais cuidado o investimento.

Como avaliar o orçamento SEO

Como avaliar o orçamento SEO

Dito isso tudo, pode parecer que o orçamento é extremamente robusto. Várias páginas, várias explicações, várias abordagens.

Mas a idéia não é essa. O que tentamos buscar aqui foi explicar para a sua empresa como avaliar o orçamento e seus itens essenciais.

O orçamento de fato pode ser uma página só. E na mesma, conter tudo que falamos aqui: palavras-chave, indicadores, otimização, intenção de busca, etc.

O ponto crucial é a análise, observar os 12 itens e entender como o prestador irá atacar cada um.

Então, não espere que a agência de SEO traga um documento extenso de planejamento como proposta. Não seria correto e nem encorajamos isso.

O que queremos é que você – decisor, gerente e analista de marketing – leve sempre em consideração esses 12 pontos ao avaliar um orçamento, e com isso garanta os melhores resultados possíveis de SEO.

Sentiu falta de algum item para um bom orçamento de SEO? Comenta aí abaixo!

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