Ter um site que não aparece no Google certamente não faz mais sentido nos dias de hoje.
E você certamente sabe que existem melhores práticas de SEO a serem seguidas justamente para aumentar suas chances de conquistar boas posições na busca.
O fato é que uma análise SEO é um pouco mais trabalhosa do que gostaríamos.
Mas outro ponto indiscutível é que a grande parte das empresas ainda nem se deu ao trabalho de fazer o básico.
Sendo assim, é possível sim rodar uma análise mais simples de SEO para avaliar o seu site.
Fazendo isso, é certo que o seu negócio já começa a ficar na frente da concorrência.
Confira agora 5 passos rápidos para avaliar seu site através de uma análise SEO.
Os pilares de SEO
Antes de entrar na lista dos passos (sim, eu sei que todos adoram listas), vamos fugir do risco de excesso de simplificação do SEO.
Via de regra, quando as pessoas pensam em “análise SEO”, elas se referem ao processo mais técnico de adequação do site.
Ou seja, melhorar o código, deixar o site rápido, dentre outros fatores que são cruciais para ranquear bem.
Mas a verdade é que as rotinas de posicionamento no Google não envolvem só isso.
No nosso ponto de vista, são 3 os pilares primários de SEO:
- otimização de site (experiência ao usar o site);
- conteúdo (mostrar autoridade em um assunto para o Google e o usuário);
- backlinks (ter links externos de qualidade, confirmando a reputação online).
Neste texto, vamos nos concentrar principalmente no primeiro pilar, que é a parte mais técnica.
No entanto, convido você a acompanhar outros textos aqui do nosso blog para considerar todas as 3 frentes, a fim de cobrir todo o espectro de SEO.
Começando a análise SEO
Embora a intenção seja fugir da simplificação, creio ser bem provável que você não seja um profissional técnico.
Ou seja, seu dia a dia não é gasto com código e montagem de sites.
Mais provavelmente sua rotina fica em cima de resultados. Estratégias. Planos de ação.
E isso pode acontecer de forma mais micro (gerência de marketing) ou macro (gestão da empresa).
O que estamos dizendo é que essa análise SEO não deve ser técnica demais.
Ela precisa sim, bater nas melhores práticas.
Mas o objetivo primário aqui é trazer esse conhecimento para quem sabe vender e divulgar um produto, mas não tem tempo para gastar energia entendendo regras do Google.
Com isso, os 5 passos que vamos sugerir não irão demandar conhecimento técnico seu.
Apenas um pouco de paciência e curiosidade.
O que analisar
Os pontos aos quais você deve se atentar para rodar sua análise SEO são os seguintes:
- indexação:
- título e descrição das páginas;
- endereço das páginas;
- velocidade;
- responsividade.
E também traremos mais dois de bônus, a saber:
- objetividade;
- conteúdo.
Pode acreditar em mim. Mais de 90% dos sites por aí não seguem essas melhores práticas.
Quer sair na frente dessa turma? Então vamos começar.
Passo 1: Indexação
“Indexação” se refere a estar no índice do Google.
Entrando rapidamente em como o buscador funciona, a verdade é que, quando você faz uma pesquisa no Google, não é na internet que está sendo realizada essa busca.
Ela está sendo feita na base de dados do Google.
Simplificando, o que o gigante das buscas faz é vasculhar a internet e criar um grande índice de páginas.
E quando você digita lá no campo de pesquisa, ele vai olhar nesse índice qual a melhor resposta encontrada.
Então, o ponto crítico aqui é:
- ter um site publicado não significa que ele está no Google.
E digo mais: qual a maior chance de alguém que não conhece a sua empresa encontrar seu site?
Fazendo uma pesquisa no buscador? Ou descobrindo o endereço?
Resposta óbvia né?
Sendo assim, seu site precisa estar no Google. Precisa estar indexado.
Conferindo a indexação
Ver se as suas páginas foram incluídas no índice é muito simples.
Basta digitar no campo de pesquisa:
- “site:nomededominio.com.br”
Vamos considerar o nosso site como exemplo:
O fato do Google listar resultados já mostra que ele está indexado.
Agora, vamos considerar um site fictício (que não existe). E façamos o mesmo teste:
Nesse caso, o Google não lista nada. Então o site com certeza não está no índice.
Por que o site não está indexado
Na verdade, podem ser várias hipóteses.
Se você se deparou com esse cenário desagradável, recomendo dar uma olhada em outros textos nossos que se aprofundam nesse assunto:
Porém, para não perdermos o embalo, adianto algumas razões mais comuns:
- seu site tem algum bloqueio que impede o Google de indexar;
- seu site é muito recente;
- seu site é muito ruim e/ou não agrega valor para ninguém;
- seu site foi removido por burlar as diretrizes de qualidade do Google.
Se as suas páginas estão sofrendo com esses problemas, será necessária uma investigação mais profunda.
Meu site não aparece quando eu digito “xyz”
Note que são coisas diferentes.
Uma coisa é o seu site estar indexado, outra coisa é ele ranquear.
Estar no índice significa que o Google efetivamente encontrou suas páginas e disponibilizou para consulta.
Ranquear envolve a questão da qualidade do seu site e conteúdo.
Por mais que sua empresa ache que ela deveria aparecer quando alguém buscar por “bicicleta” só porque você fabrica bicicletas, entenda que o buraco é mais embaixo.
Para o Google, não importa o tamanho da sua empresa, seu faturamento, seu tempo de mercado ou sua quantidade de funcionários.
Se você não tem um bom site e um bom conteúdo, nada de aparecer quando alguém buscar pelas palavras estratégicas para o seu negócio.
Como corrigir a indexação
Bom, partindo do princípio que você – enquanto profissional de marketing – participou da construção do site mas provavelmente não foi quem executou de fato essa demanda, a solução começa de forma simples.
Contate quem desenvolveu o site e peça para investigar e corrigir o problema.
Pode ser que o desenvolvedor do site alegue que não tem responsabilidade? Pode.
Mas eu especularia que isso é o mínimo. Afinal, se sua empresa vai investir em um site e ele não aparece no Google, qual o sentido?
Agora, se a sua idéia é pegar o touro pelo chifre, considere o Google Search Console.
Nesse texto nós damos um panorama sobre a ferramenta.
Trocando em miúdos, trata-se de uma ferramenta do Google para você acompanhar a situação do seu site na busca.
Diferente do Google Analytics, é possível ver dados como:
- impressões na pesquisa (número de vezes que o seu resultado apareceu);
- cliques nos seus resultados;
- inspeção de URL (ver se algum endereço do seu site está com problemas);
- cobertura (status geral da indexação das suas páginas);
- ações manuais (se o seu site sofreu punições);
- problemas de segurança;
- dentre outros.
Em suma, com o Search Console, você terá um norte do grau de indexação do seu site e como fazer para realizar correções.
E assim você garante que o seu site esteja no Google.
Passo 2: Título e descrição das páginas
Simplifiquemos uma coisa:
- O Google cataloga conteúdo à nível de página, não de site.
Isso quer dizer que, na verdade, o buscador vai rastrear e indexar as páginas do seu site e não necessariamente ele todo.
Dito isso, é necessário ficar claro que o robô de pesquisa só vai listar um resultado (no caso, a sua página) se ele realmente tiver qualidade.
E como ele vai saber isso? Analisando o conteúdo da página. Claro, depois que ele entender do que a página está falando.
Embora isso seja um pouco mais complicado do que parece, é possível sim simplificar.
Como o Google entende o conteúdo de uma página
Vamos partir de um exemplo simples.
Observe o resultado de busca abaixo:
Isso é o que está no Google.
No nosso site, você consegue ver o título no topo do navegador:
A descrição, no entanto, não fica visível para o usuário.
Ela pode ser visualizada no código fonte do site (digitando CTRL+U):
Ou para usuários de WordPress que tenham o plugin Yoast:
Ok, ok. Mas o que isso tem a ver com a forma como o buscador entende uma página?
Bom, imagine que você, leitor, quer, de forma rápida, entender do que uma notícia de jornal impresso está falando.
Você provavelmente vai olhar aspectos chaves da matéria:
- título;
- chamada.
Se esses dois não suprirem seu interesse e principalmente, não responderem ao que você está buscando, não faz sentido continuar lendo, correto?
É a mesma coisa quando falamos de uma página de um site.
Claro, não são só título e descrição que o Google irá olhar ao avaliar se o seu conteúdo é bom.
Mas ele começa por aí, e, principalmente, muitas empresas não sabem disso e não adequam seus sites de acordo.
Então, fique tranquilo. Só de corrigir esses dois pontos seu negócio já sairá na frente.
Como avaliar seus títulos e descrições
Se o seu site é muito grande, provavelmente será necessária uma abordagem mais robusta, usando ferramentas.
Mas o fato é que a grande maioria das empresas não têm sites tão extensos assim.
E mesmo que tenham, as lógicas costumam valer:
- poucas páginas são de fato relevantes;
- poucas páginas geram (ou podem gerar) a maior parte do resultado.
Então sim, é possível fazer uma análise manual.
Para tanto, use o que já falamos aqui. Liste suas páginas mais importantes. E agora localize a descrição e título de cada uma detalhes.
Faça agora uma análise:
- título e descrição estão presentes?
- eles são únicos a cada página? Ou se repetem?
- eles descrevem claramente do que a página está falando?
- eles trazem o termo para o qual você deseja aparecer no Google?
Aqui, vale ressaltar, muitas empresas (grandes e consolidadas inclusive) cometem erros.
O erro número zero é não ter título e descrição nas páginas.
E agora, veja pelo lado do Google. Como ele vai entender do que o seu conteúdo está falando se não tem título e descrição?
E pelo seu lado: lembra da matéria do jornal? Se ela não tiver título e chamada, você vai ter paciência de ficar lendo tudo para entender o assunto?
Já o erro número um é repetir título e descrição.
Cada página precisa ser única. Tratar de um assunto só.
Duas páginas falando a mesma coisa, intencionalmente ou não, mostram para o Google que na verdade, o seu site não é especialista em nada.
Corrigindo seus títulos e descrições
Recapitulemos aqui então nossas dicas rápidas para títulos e descrições:
- sempre tenha um título e uma descrição;
- nunca repita nem título nem descrição;
- use ambos para esclarecer para o usuário (e para o buscador) do que o conteúdo está falando;
- coloque a palavra-chave foco em ambos;
- seja criativo e chamativo.
Lembre-se que tanto título quanto descrição aparecem nos resultados de pesquisa.
Então, quanto melhor você trabalhar esses recursos, mais chance terá não só de ranquear, mas também de receber mais visitas orgânicas.
Passo 3: Endereço das páginas
O endereço das páginas do seu site nada mais é do que a URL de cada conteúdo.
Se usarmos novamente o exemplo nosso, é possível ver o endereço no navegador:
E, como você deve lembrar, esse é exatamente o mesmo endereço que aparece nos resultados de busca do Google:
Aqui, você pode pensar que estamos entrando em uma seara muito técnica.
Afinal, hoje em dia prestamos muito pouca atenção nesse endereço. O título e descrição são bem mais importantes.
Mas não podemos esquecer:
- o Google é um robô. Ele precisa de critérios objetivos para avaliar uma página.
- se o resultado de busca continua a exibir o endereço, eu especularia que ele é sim importante para o usuário.
Olhando para a esfera prática, considere um resultado que está na décima página para o termo que usamos acima.
Veja o endereço dele no Google:
E o endereço na página:
(Sim, ele aparece devido ao erro de digitação. O conteúdo em si nada tem a ver com SEO.)
Essa URL até que não é tão ruim assim. Ela é descritiva e aborda o conteúdo da página.
Mas ela é longa demais. Pouco amigável para o usuário e para o Google.
Se houver outra página com um endereço menor e mais objetivo, qual será mais relevante para o Google?
Adequando os endereços do seu site
Agora é aplicar a mesma lógica do título e da descrição e validar seu site:
- quais as páginas mais importantes?
- como está o endereço delas?
- o endereço é curto e objetivo?
- o endereço é legível?
- o endereço tem a palavra-chave foco?
Não diferente dos outros pontos já citados aqui, muitas empresas grandes e consolidadas também falham nesse aspecto que é relativamente simples.
Coloque isso então na sua análise de SEO para começar como pé-direito.
Passo 4: Velocidade
Se inglês não é problema para você, é importante ler isto.
O link acima faz referência a uma postagem no blog oficial do Google para Webmasters, datada de 17 de janeiro de 2018.
Ela basicamente introduz o “Speed Update”, onde o buscador deixa claro que irá avaliar a velocidade das páginas como fator de ranqueamento para resultados mobile.
Isso faz todo sentido, afinal, no celular, muita gente paga pelo uso de dados, sem falar que ao usar o smartphone, o seu navegador compete com Whatsapp, Instagram e outros aplicativos de entretenimento.
Ou seja, se um site não carrega rápido, o usuário desiste. E aí não é só o seu conteúdo que sai prejudicado. O Google também. Afinal, ele recomendou o seu site lento.
Ponto é, hoje em dia, não dá mais para ter um site lento. Não objetivo. Carregado.
E se você ainda precisa de mais argumentos, veja o gráfico abaixo:
O que os dados dizem acima é simplesmente:
- se o seu site demorar até 5 segundos para carregar a chance do usuário desistir aumenta 90%.
Em miúdos: tenha um site lento e perca 90% das suas visitas.
Nada a contestar né?
Como analisar a velocidade do site
Antes de mais nada, vale lembrar que nada substitui o bom e velho teste real.
Ou seja, acessar o site no seu computador e celular, navegar e ver se ele está indo rápido.
E, claro, pedir para amigos e colegas fazerem o mesmo e coletar feedbacks.
Isso porque sim, existem ferramentas para ajudar a rodar tais análises.
Mas elas nem sempre terão uma precisão 100%, devido ao fato de existirem outras variáveis de contexto (conexão, capacidade do computador, status do servidor, etc).
Enfim, o próprio Google oferece duas boas ferramentas focadas especificamente em teste de velocidade:
Usando a primeira, você terá a tela de resultados abaixo:
Note que é possível alternar entre resultados mobile e desktop, no topo esquerdo da página.
Navegando pelo diagnóstico, você verá que possivelmente existem várias coisas que devem ser corrigidas para melhorar a sua velocidade.
Muitas delas serão muito técnicas. Então aqui é o momento de chamar seu desenvolvedor e pedir para ele ver o que pode ser feito.
Dito isso, é importante voltar ao nosso objetivo primário, que seria uma análise não técnica.
Isso porque queremos evitar que sua empresa fique obcecada com os números que a ferramenta vai te entregar, e esqueça do que interessa para melhorar a velocidade.
E o que interessa para otimizar seu carregamento? Simplificação e objetividade.
Deixando o site mais rápido (sem ser técnico)
Por mais que você não seja um programador, imagino que consiga especular o que deixa um site lento.
E adianto aqui o que você está pensando:
- muitas imagens;
- imagens mal formatadas;
- conteúdo desnecessário;
- código mal feito;
- excesso de plugins;
- servidor sem capacidade.
Todos esses e outros pontos que deixam o site complexo e carregado ocorrem por duas razões básicas:
- site mal planejado;
- site mal executado.
Vamos entender isso, rapidamente.
Site mal planejado
Aqui você, enquanto responsável pelo negócio, precisa assumir a responsabilidade.
Muitos sites por aí não são ruins porque o fornecedor não sabe o que está fazendo.
Eles são inadequados porque a empresa insiste em fazer um site como ela quer, e não como deveria ser.
Estamos falando de:
- páginas conceituais;
- páginas cheias de imagens e vídeos;
- conteúdos focados na empresa e não no cliente
- excesso de animações;
- excesso de visual e não de conteúdo relevante.
O que precisa ficar claro é que as suas páginas precisam gerar valor para o seu usuário e não para a diretoria ou presidência.
Então, antes de contratar um fornecedor para fazer seu novo site, prepare-se para ouvir o expertise técnico do prestador, e, principalmente, pense no seu público.
Tudo que não é relevante para o seu site dar resultado deve ser descartado.
Site mal executado
Então sua empresa conseguiu colocar a cabeça no lugar e fugir das armadilhas de fazer um site puramente institucional. Para agradar aos diretores somente.
O seu site será focado no usuário. Terá somente conteúdo relevante. E entregará esse conteúdo da melhor forma possível.
Bacana. Mas ainda é necessário transpor uma barreira.
A contratação do fornecedor de construção de sites.
Note que, por mais que você seja bem intencionado, se o prestador não souber o que está fazendo, ele vai prejudicar seu projeto.
Como? De algumas formas que já citamos aqui:
- fazendo um código ruim (cheio de erros, pesado, com recursos inúteis);
- não adequando as imagens;
- não seguindo melhores práticas de desenvolvimento;
- não indicando uma hospedagem de qualidade.
Isso só para citar alguns possíveis problemas.
Então, para evitar esse cenário, é importante buscar um bom fornecedor.
Para tanto, siga algumas dicas:
- veja para quem o prestador já trabalhou;
- pergunte a ele como é a visão em relação à performance (velocidade, indexação, etc);
- veja os cases. Os sites feitos pela empresa são rápidos? Objetivos?
Ou seja, não compre gato por lebre. Não vá pelo mais barato.
Escolha a melhor empresa para o seu contexto.
Passo 5: Responsividade
Eu imagino que as chances de você trabalhar em um escritório, sentado o dia inteiro, são grandes.
E, por essa razão, você provavelmente usa a internet no computador ou laptop.
Ainda assim, certamente o smartphone faz parte da sua rotina. Você usa aplicativos, sites e outros recursos que o celular oferece.
Mas, possivelmente, olhar o seu site, da sua empresa no celular é algo que não costuma passar pela sua cabeça.
E por mais que você pense que não tem tempo para isso, pode ter certeza:
- seus potenciais clientes têm celular;
- eles usam o Google no celular;
- eles fazem pesquisas relacionadas ao seu produto no smartphone.
Mas não precisa acreditar em mim. Veja o gráfico abaixo, do IBGE:
O que os números acima dizem é que o celular já é o dispositivo mais usado para acessar a internet no Brasil.
E a responsividade, que é tópico de análise aqui, faz referência ao fato do seu site funcionar bem no celular ou não.
Como analisar a responsividade
Novamente, não sejamos técnicos.
Vamos ter sugerir uma forma de rodar esse diagnóstico sem precisar saber sobre código e afins.
E aí, a coisa é estupidamente simples.
Pegue o seu celular e abra o seu site no navegador dele.
E agora, observe alguns pontos:
- o conteúdo é legível?
- o menu de navegação é fácil de usar?
- é preciso ficar dando zoom (pinçando) para conseguir ler o texto?
- as informações que alguém com o celular na mão busca estão acessíveis?
Se os itens acima falharam, então o seu site não é responsivo, ele não funciona no celular.
E por isso, ele não merece atenção do usuário, nem do Google.
No mobile, o comportamento do usuário é diferente
Você já sabe que o usuário é impaciente e distraído.
Não porque ele gosta de ser assim, mas é porque existem tantas opções, tantos caminhos, tantas formas de encontrar a resposta, que ele não vai gastar o tempo dele tentando decifrar o seu site.
E se isso é verdade no computador, esse cenário fica ainda mais grave no celular.
Porque, no smartphone, seu site vai concorrer com:
- joguinhos;
- instagram;
- facebook;
- tinder;
- whatsapp;
- etc, etc.
Então, a notícia é que não basta ser responsivo. É também necessário ser relevante.
O seu usuário usa o celular com que fim? É o mesmo com o qual ele trabalha no computador?
Se não, não é suficiente só funcionar no mobile. Você vai precisar rever seu conteúdo também.
Ferramenta de análise de responsividade
Como você já percebeu, se ajudarmos quem pesquisa, ajudamos o Google.
Mas seria bom entendermos como o grande G enxerga as nossas páginas do ponto de vista da responsividade, correto?
Isso certamente ajudaria na nossa análise SEO.
Pensando nisso, o Google tem sim uma ferramenta para empresas rodarem um teste rápido em seus sites, o teste de compatibilidade com dispositivos móveis:
Para usar, é bem simples.
Pegue o endereço da sua página, jogue no campo acima e digite “testar URL”.
Você terá um resultado como o abaixo:
Note que se trata de uma análise muito rápida e simples.
Ela não especifica o que está bom e o que está ruim
Esse teste está associado ao Google Search Console, que já citamos aqui.
E, se você clicar em “abrir o relatório de usabilidade…” e estiver usando o Search Console, conseguirá um pouco mais de dados para melhorar o seu site:
Use os dados acima para bater um papo com o seu desenvolvedor e encontrar formas de melhorar o site.
Quer continuar explorando ferramentas? Pois tem mais.
Você pode usar também o Test My Site, do Google, que vai analisar especificamente a velocidade do seu site em um contexto mobile:
Essa é outra ferramenta que vai te passar recomendações e diagnósticos.
Mas não se esqueça que o seu foco sempre deve ser o seu usuário.
Computador e celular são mundos diferentes
Não custa lembrar disso.
Feliz ou infelizmente, que vai usar o seu site no computador e que estará no smartphone terá objetivos díspares.
O que significa que sua empresa, no contexto mais maduro de análise SEO, vai precisar olhar para esses cenários separadamente.
Se você não acredita, vamos comparar os nossos resultados aqui.
Veja o comparativo de computador versus celular no Google Search Console:
Agora veja a diferença de cliques e impressões para um dos nossos conteúdos:
De cara, algumas conclusões:
- o volume de busca é diferente;
- a resposta que o usuário quer é diferente.
Então, ao fazer sua análise SEO, do ponto de vista da responsividade, fale isso com o seu desenvolvedor.
“O nosso site responsivo precisa considerar a intenção de pesquisa do usuário no smartphone.”
Bônus 1: Objetividade
Como já falamos bastante e você certamente já quer colocar a mão na massa com a sua análise de SEO, sejamos mais breves.
Mas sejamos diretos também, até porque esse aspecto pode condenar ou diferenciar o seu site.
Tenha em mente a seguinte premissa:
- seu site tem 3 segundos para mostrar valor ao usuário.
Agora, peça a um amigo, que não sabe direito o que você faz, para entrar no seu site. E dê a ele 3 segundos para navegar.
Pergunte então: “o que a minha empresa vende?”
Se o seu amigo não conseguir responder, é porque sua proposta de valor está rebuscada demais.
Lembra que falamos da questão de fazer o site para a diretoria e não para o usuário? É isso aí.
Quer um exemplo? Olha aí o site do Nubank:
Nem precisei navegar. Já sei o que eles tem para oferecer.
E melhor ainda, o botão para começar (no topo direito) está claro e explícito.
E aí, das duas uma:
- se não é isso que eu quero, já posso sair e buscar outra opção.
- se é isso que estou procurando, pronto, já posso começar.
O que não queremos é alguém esgotando sua paciência tentando entender o que vendemos.
Inclua a objetividade na sua análise SEO.
Descarte o que o seu site não precisa ter. Ou pelo menos tire do destaque.
Bônus 2: Conteúdo
Vamos pensar um pouco no seu negócio.
Se alguém compra alguma coisa de você, e se ao menos sua empresa está se arriscando em um segmento de mercado, eu tenho certeza absoluta que você tem expertise.
E expertise é conteúdo.
Simplificando:
- uma academia entende de atividade física;
- uma escola entende de ensino infantil;
- um fabricante de piscinas entende de instalação de piscinas;
- etc, etc.
Agora, olhe para o seu site.
Todo esse conteúdo, todo esse know-how, todo esse expertise está nele? Está online? Está disponível para as pessoas encontrarem?
E antes que você pense que isso é difícil de fazer, citemos um case antigo que se vale dessa situação.
Trata-se do site abaixo:
Uma empresa que vende piscinas.
Hoje, o site deles é bastante sofisticado. Mas não foi sempre assim.
E, no começo, um dos sócios da empresa tomou uma decisão muito simples.
Ele criou um blog, e começou a colocar nele todas as perguntas que os clientes faziam à empresa sobre a piscina.
E nada muito rebuscado. Nas suas próprias palavras. Focando no que o usuário queria.
O resultado? Mais de 3 milhões de dólares em vendas através desse conteúdo. Veja mais sobre esse case aqui.
O que precisa ficar claro ao fazer sua análise de conteúdo é o seguinte:
- a maioria das pessoas busca por problemas, não por soluções;
- sua empresa com certeza tem as respostas para esses problemas;
- mas se o seu site só fala das soluções, ninguém vai entrar nele.
- porque a busca por soluções é muito menor, e acontece depois da pesquisa por problemas.
Agora volte ao seu site e pense: “estou abordando os problemas dos meus clientes”?
Se não, comece a escrever.
Análise SEO: próximos passos
Como você deve imaginar, perceber que o seu site está inadequado do ponto de vista do SEO é uma coisa, e outra coisa é corrigir esse contexto.
Fato é, espero que, se você chegou até aqui, já entendeu porque é importante analisar o seu site e como ignorar os 5 passos discutidos aqui pode prejudicar o seu resultado.
De qualquer forma, agora é hora de começar a corrigir esse contexto.
E para isso, vale dar uma conferida em outros materiais que batemos em aspectos mais táticos do SEO:
- 8 formas de melhorar o seu site e vender mais.
- Vai produzir conteúdo? Entenda a intenção de busca primeiro.
Como de praxe, não hesite em comentar abaixo o que você achou do post e as suas dúvidas sobre análise SEO!